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quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

TORRE DE RADIOAMADOR EM CANTAGALO RJ

Cantagalo, RJ, instala torre para comunicação entre radioamadores.

Tecnologia facilitará contato com cidades vizinhas em caso de emergência.
Investimento foi de R$ 5 mil com recursos da secretaria de Defesa Civil.

Do G1 Região Serrana
Torre foi instalado no útlimo sábado (12) (Foto: Divulgação)Torre foi instalada (Foto: Divulgação)
A secretaria de Defesa Civil de Cantagalo, Região Serrana do Rio, instalou  uma torre de transmissão para comunicação entre radioamadores no bairro São José. O investimento foi R$ 5 mil reais com recursos da própria secretaria, e a instalação contou com o apoio da Associação Friburguense de Radioamadores (AFRA). A torre já está funcionando pela frequência VHS 146.610 e 146.010 e é registrada pela Agência Nacional de Comunicação (Anatel).
Para utilizar o recurso, é preciso estar habilitado. Na secretaria de Defesa Civil, três funcionários já estão aptos a utilizar o equipamento e, no próximo mês, todos os administradores distritais do município e outros funcionários da secretaria realizarão a prova de radioamadorismo, para também exercer a função.
Além do contato entre os distritos, a torre possibilita a interação com outros municípios. Ademir Ortega, secretário de Defesa Civil e Trânsito, explicou que em situações de emergência e calamidade pública, onde não há luz, internet ou telefone, o único meio de comunicação é o rádio, represnetando um grande avanço para Cantagalo.
A antena, do tipo colinear de oito elementos, foi instalada com o auxílio do empresário Alexandre Cordeiro, que cedeu o espaço para a instalação, e do cantagalense Thiago Naegele, que intermediou o contato com os membros da AFRA.
De acordo com Ademir, a proposta da secretaria é que todos os municípios vizinhos instalem a antena para que toda a região esteja coberta por esse meio de comunicação. “É importante que todas as defesas civis disponham dessa tecnologia, que é utilizada há tantos anos e ainda hoje é capaz de salvar muitas vidas”, comentou.

RADIOAMADORES DE BOA VISTA


Comemorando 37 anos de atuação


Dez radioamadores operam diariamente os equipamentos transceptores.
Eles acreditam que o rádio não pode ser substituído por outras tecnologias.

Do G1 RR
Abílio e Paulo, ou P8AZ e PV8PX são alguns dos radioamadores de Roraima (Foto: Emily Costa/G1)Abílio e Paulo, ou PV8AZ e PV8DX, são alguns dos radioamadores de Roraima (Foto: Emily Costa/G1)
Contrariando as dúvidas quanto ao futuro do rádio depois da criação da internet, dez radioamadores de Boa Vista operam, todos os dias e há 37 anos, os chamados equipamentos transceptores (dispositivos que combinam um transmissor e um receptor). Eles usam o rádio para entrar em contato com conhecidos e desconhecidos espalhados por todo o mundo.
Conversar sobre um problema técnico ou a respeito de uma nova descoberta com um vizinho, um morador da Noruega ou mesmo com um astronauta em órbita é tarefa comum para o radioamador Abílio Monção, o PV8 AZ. Ele, que há mais de 30 anos opera equipamentos de rádio, explica que o serviço de radioamador é insubstituível.
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Antenas na sede da Labre de Roraima facilitam o contato com radioamadores de todo o mundo (Foto: Emily Costa/G1)Antenas na sede da Labre de Roraima viabilizam o
contato com radioamadores de todo o mundo
(Foto: Emily Costa/G1)
"Quando apareceu a internet, muitos acharam que os equipamentos de rádio sucumbiriam. Mas, aconteceu justamente o contrário. Hoje em dia, a internet e todas as recentes tecnologias auxiliam os nossos trabalhos, pesquisas e descobertas", explicou Abílio.
Na maioria das vezes, o contato com diversos radioamadores do Brasil e do mundo ocorre à noite. Isso porque, durante o dia, os amantes dos equipamentos transceptores desenvolvem outras atividades.
Paulo Leite, o PV8DX, que participa de vários concursos nacionais e internacionais de radioamadorismo, é um desses. Durante o dia, exerce a função de orientador de tecnologia em um colégio público da capital. À noite, se dedica às ondas de rádio. Recentemente, ele mediou a conversa entre alunos de uma escola da capital e o astronauta Michael Hopkins.
"Me tornei radioamador em 1980 por causa de um amigo. Passava muito tempo mexendo em todos aqueles utensílios. Acabei gostando muito do ofício e hoje ensino estudantes a operar esses mesmos equipamentos", contou.
Radioamadores colecionam equipamentos transreceptores (Foto: Emily Costa/G1)Radioamadores colecionam equipamentos
transceptores (Foto: Emily Costa/G1)
Os radioamadores explicam que, apesar do nome 'amador' para definir o 'hobbie científico', o trabalho é sério e regulamentado na Anatel.

"Para serem legalizados, os radioamadores devem prestar exames e, de acordo com as provas e tempo de experiência, são classificados entre as categorias A, B e C", explicou Abílio.
Enquanto mostravam como o rádio transceptor funciona, Abílio e Paulo fizeram contato com Vincenton, um radioamador belga. Eles disseram que esses contatos são comuns.

"Falar com radioamadores de Roraima é muito fácil. Apesar de só dez serem filiados à Liga de Amadores Brasileiros de Rádio Emissão (Labre), nós, nessas mais de três décadas, estamos sempre disponíveis", completaram.

APREENSÃO DE RÁDIOS PELA PRF




Operação da PRF apreende 19 rádios amadores clandestinos no RN

Operação aconteceu nos postos da PRF em parceria com a Anatel.
Infratores pagam multa de R$ 10 mil e respondem criminalmente.

Do G1 RN
Operação aconteceu nesta segunda e terça-feira nas rodovias do RN (Foto: Divulgação/PRF)Operação aconteceu nesta segunda e terça-feira nas rodovias do RN (Foto: Divulgação/PRF)
A Polícia Rodoviária Federal do Rio Grande do Norte apreendeu 19 rádios amadores clandestinos em uma opreação realizada em parceria com a Agência Nacional de telecomunicações (Anatel) nas rodovias do estado. De acordo com o inspetor Fernando Carneiro, os equipamentos são utilizados por caminhoneiros para informar locais de blitz e operações da polícia.
A operação aconteceu nesta segunda e terça-feira e de forma mais ostensiva nos postos da PRF de Macaíba e São José de Mipibi. Os motoristas que dirigiam os veículos com os rádios clandestinos respondem criminalmente por “desenvolver clandestinamente atividades de telecomunicação”. A pena é de detenção de dois a quatro anos, aumentada da metade se houver dano a terceiro, e multa de R$ 10 mil.
Fonte: G1/RN
tópicos: MacaíbaSão José de Mipibu