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terça-feira, 14 de outubro de 2014

Velocidade de internet do futuro




Cientistas dos EUA usam uma rede sombria que é 100x mais rápida do que a internet da sua casa

Por: Sarah Zhang
esnet internet mais rápida do mundo propagação aberta
Quando falamos em valores verdadeiramente gigantes de dados, pode ser mais rápido simplesmente enviar um disco rígido por correio – a não ser que você tenha acesso à Energy Science Network, uma rede incrível que é 100 vezes mais veloz do que a Google Fiber.
Claro, para acessá-la você precisa fazer algo mais produtivo e importante para o mundo do que baixar as quatro temporadas de Game of Thrones. A Energy Sciente Network, ou ESnet, é supervisionada pelo Departamento de Energia dos EUA para uso em pesquisas. Cientistas que precisam de grandes conjuntos de dados, digamos, do Grande Colisor de Hádrons, ou o Projeto Genoma Humano, podem ter acesso a ela. Além de operar uma rede, escreve Klint Finley na Wired, “a ESnet é um teste para cientistas explorarem novas ideias antes de usá-las na internet comercial.”
Em novembro, a ESnet atingiu a velocidade mais rápida de ponta a ponta em transferência de dados em condições reais do mundo. A NASA enviou 91 gigabits por segundo de Denver, nos EUA, para o Goddard Space Flight Center em Maryland, também nos EUA.
A ESnet também busca meios para arquiteturas de rede avançadas. Como Flint explica, “pesquisadores usam a rede para explorar redes virtuais de circuitos chamados ‘Oscars‘, que podem ser usados para criar redes complexas sem mudanças grandes de hardware. E eles trabalham no que é conhecido como redes ‘DMZs‘, que podem atingir velocidades altíssimas com segurança sem a necessidade de firewalls tradicionais.
O diretor da ESnet diz que o objetivo final é uma conexão de rede de um terabit por segundo. Bem mais rápido do que nossas conexões domésticas.  [Wired]
Imagem de topo via ESnet
Fonte: A autora

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

A FISCALIZAÇÃO EM SP FUNCIONA

Texto de PY2JV Marco Auerelio




Fiscais da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) realizaram no início deste mês fiscalização na rampa de voo livre da cidade de Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo, no intutio de coibir comunicações clandestinas de estações aéreas e equipes de apoio em solo.
Rádios e transceptores portáteis HTs (handie talkies) utilizados pelos praticantes de voo livre foram apreendidos. Seus portadores responderão criminalmente pelo uso de radiofrequência sem autorização e uso de equipamento de rádio não homologado.
Segundo a Anatel, inúmeras denúncias foram recebidas sobre comunicações ilegais desenvolvidas por pilotos de voo livre em frequências destinadas exclusivamente ao Serviço de Radioamador, causando interferências prejudicais.
A agência informou que de acordo com a Resolução Anatel n. 449, as faixas dos radioamadores somente podem ser utilizadas por radioamadores habilitados, após serem aprovados nos testes para admissão ao serviço, e suas comunicações não podem desvirtuar a natureza do serviço, relacionada com rádio experimentações e técnicas operacionais intrínsecas ao radioamadorismo, não comportando sublocação de frequências para outras finalidades como as dedicadas especialmente para comunicações móveis aéreas.
Para estes casos, a Anatel orienta as escolas e associações promotoras de atividades aéreas recreativas e desportivas a procurarem a agência para regularizar suas estações de acordo com serviços mais adequados às suas comunicações.
Um exemplo citado foi o Serviço Móvel Aeronáutico (SMA), que viabiliza contatos entre estações de aeronaves e estações aeronáuticas (fixas ou móveis terrestres) utilizando faixas exclusivas, inclusive em VHF.
Outro exemplo lembrado foi o Serviço Limitado Privado (SLP), quando é outorgado ao solicitante o uso de rádio frequências específicas para suas estações, reduzindo o risco de interferências e conflitos com outros serviços.
O SLP dispensa a realização de provas dos seus usuários, mas demanda engenheiro responsável para realização do projeto de comunicação a ser autorizado pela Anatel.
A fiscalização da Anatel não descarta novas ações em outras rampas e pistas, inclusive em regiões de divisa com outros estados e pelo interior de São Paulo, em combate ao uso ilegal de radiofrequência.
A Anatel informou ainda que vendedores de HTs não homologados poderão ter suas mercadorias apreendidas e responderem a processos, pois o comércio de transceptores não homologados é crime. Segundo a agência, a Resolução n. 242 determina a política nacional de certificação, homologação e identificação obrigatória do selo Anatel para estes tipos de produtos. 

Para saber mais: 

Serviço Limitado Privado: http://tinyurl.com/anatel-slp
Serviço Móvel Aeronáutico: http://tinyurl.com/anatel-sma
Certificação e comercialização de transceptores:http://tinyurl.com/anatel-cert